Gravadoras de todas as partes do Brasil, estão fazendo história na cena da Música Eletrônica Brasileira lançando produtores musicais iniciantes, de médio e de grande porte, esse mercado cresce ainda mais após a pandemia com a chegada de novos produtores na cena. Mas você sabia que entre as gravadoras já existentes existem aquelas que se destacam por somar e abranger um número determinado de artistas por facilitar o acesso e seus serviços, um diferencial que as grandes gravadoras não possuem?
Gravadoras como "Desande Oficial", de Bruno Mendoza com seu tempo considerável de estrada na cena, a "SuperMatrix Búzios", "Selecta Music Records" e entre elas a mais nova "Hyper Dimension" de Bia Bailey, chegam com seu conceito diferenciado no mercado já ganhando destaque entre as gigantes, por proporcionar transparência em seus serviços de alta qualidade no mercado junto aos produtores nacionais e internacionais.
Para aqueles que “ainda” não sabem, o Brasil é o único país no mundo que é obrigatório o pagamento de direitos autorais aos produtores chamado “Royalties”, pelo número de "plays" (escutas) que sua música obteve nas plataformas de streamings da cena e o órgão responsável por esses repasses se chama ECAD, a entidade brasileira responsável pela arrecadação e distribuição dos direitos autorais das músicas aos autores e demais titulares.
Muitas gravadoras hoje no mercado, NÃO usam de transparência nesses serviços e deixam os produtores apenas “doarem” suas músicas por querer lançá-las, mais não fazem idéia do quanto elas se tornaram famosas e encheu os bolsos dessas gravadoras e o órgão responsável com os seus royalties jamais repassados, sem repasse de nenhuma informação ao produtor dono de sua própria música/obra.
Essa falta de “transparência” , foi o que motivou Bia Bailey em abrir a sua própria gravadora, a "Hyper Dimension" Electronic Music Label, onde vem ganhando destaque em mudar o quadro desse mercado tão obscuro trazendo fácil acesso e transparência aos produtores musicais, proporcionando o suporte adequado para seus lançamentos em todas as plataformas digitais mundiais de streaming, em conjunto com a rede da "DJ Music Mag" e as gravadoras do seu time.
“Existe casos que o produtor assina o contrato sem ler, e nunca mais sabe do comportamento da sua track junto ao mercado por falta de retorno de suas gravadoras e quando percebem, sua música foi sucesso e ele nunca teve retorno dos seus royalties.”
Diz Bia Bailey.
Bruno Mendoza, presidente da Revista também esclarece:
"A importância do IRSC, é você ter o controle da sua música, ser o autor dela. Às vezes o contrato que você assina por vontade de querer lançar em uma grande gravadora, o faz entregar seu talento e seu trabalho para a indústria que na verdade é uma grande máfia. Essa máfia se alimenta de sonhos, vende à você uma falsa ilusão, plays falsos e falsas entregas, inclusive verificações falsas de contas onde essas pessoas perdem a vida com empréstimos, venda de materiais pessoais buscando resultados que nunca virão.
A verdade é que, você vê esses artistas que controlam isso cada vez mais beneficiados até pela própria indústria do ECAD, como a própria Bia citou acima.
Existe uma lei que os obriga, e esta lei é muito bem burlada através do IRSC. Porém, existem várias associações no Brasil e no mundo que fiscalizam isso.
Minha visão e meu conselho pra todo mundo é: “Seja você dono do seu trabalho, seja você dono do seu conteúdo.”
Portanto, é um resumo bem duro e cruel. A última frase que eu vou acabar deixando aqui escrito para os leitores:
- “Se você tem a opção de construir uma mansão, você vai construir a SUA mansão, ou da pessoa que está te olhando da mansão DELA e falando: "Se você me pagar eu vou fazer a sua mansão mais bonita!”. NÃO acreditem no conto, façam vocês e por vocês; Estamos aqui para te auxiliar e para fazer o melhor possível, somos um coletivo de músicos, artistas, nacionais e internacionais que se movem em prol da música. Diz Bruno."
Para isso as Labels estão se juntando de maneira revolucionária e na contra-mão do mercado já existente, trazendo a proposta de transparência em toda a sua metodologia de trabalho e união em parceria com outras marcas da cena da Música Eletrônica Brasileira, mundial e cultural abrindo um melhor leque de opção aos produtores do mercado.
Deixamos aqui o alerta, NÃO entreguem suas músicas sem antes registrá-las com seu IRSC junto às gravadoras, leiam o contrato para se certificarem que serão repassados todos os royalties conforme negociação de direitos entre ambas as partes, onde tudo isso se estabelece de uma maneira clara, justa e transparente.
Conheça as gravadoras que fazem parte da rede DJ MUSIC MAG e saibam na íntegra toda a sua metodologia de trabalho.
LIGADJ RECORDS
Produtores Musicais que queiram fazer parte do casting, entrem em contato através do direct de cada gravadora ou através do contato de nossa Revista.
Por Bianca Fontes aka Bia Bailey - colaboradora DJ Music Magazine.
Para mim pessoalmente todo tipo de informação com caráter construtivo para o DJ, sempre será muito bem vinda. Os pontos abordados na matéria é fato, portanto realmente ao longo de tantos acontecimentos que evidenciaram como golpe contra o DJ Produtor, que entrega a sua obra com toda confiança em mãos erradas e acaba tendo a sensação de que não faz sentido continuar. Portanto é bom saber que existem pessoas que estejam mobilizamos dentro do mercado e que provavelmente já passaram por isso e hoje se preocupam em alertar e ajudar a quem de fato precisa de melhor orientação nesse quesito.
Foi muito bom ler essa matéria porque na atualidade nós da DISCOTERJ, temos em registro já oficializado a inclusão do…