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Elas, Delas. Um projeto feito por mulheres da música eletrônica.

É o projeto feito por uma mulher do Music Business para apresentar a vocês outras mulheres da cena eletrônica, sejam elas DJs, Produtoras Musicais, Promotoras de eventos, Vocalistas, Artistas independentes ou qualquer outra função atribuída com relação a cena da música eletrônica, que merecem espaço para apresentar o seu trabalho.




Eu apresentarei aqui 5 nomes de mulheres da cena eletrônica Brasileira, com histórias incríveis, projetos impressionantes e muito amor pela música eletrônica envolvidos.


E esta terceira edição trás nomes nacionais e internacionais para compor o time do mês!



Preparem-se para se encantarem com as 5 Elas, Delas do mês:


 

Fernanda Lima (Zoe, Felima)

(DJ, Djane, artista plástica, produtora e decoradora de eventos.)


Fernanda Lima, Zoe, Felima, é como sou conhecida aqui no meu estado (Rondônia). Natural de Cerejeiras, atualmente resido em Vilhena, interior do estado, também conhecida como Portal da Amazônia. Sou Djane, artista plástica, produtora e decoradora de eventos.

Em 2015 morei no estado Espirito Santo, foi onde a vida me apresentou à cena eletrônica. Como já atuava nas Artes Plásticas, também amante das artes no geral, me apaixonei pela cena de imediato. Voltei pra Rondônia, nas malas um desejo enorme de compartilhar com todos as experiências que vivi, que logo se transformou na vontade de fazer acontecer o que hoje é um dos maiores eventos do estado voltado para a cena eletrônica e para a cultura alternativa: o ALOHA.

O aloha criou uma comunidade que cresce junto com ele a cada ano. Desde a primeira edição, as pessoas compraram a ideia sem muitos esforços, e somaram a cada etapa. Incluindo a minha família que hoje faz parte da organização do evento. Oque nós construímos é algo diferente, conseguimos sentir a essência do psytrance. É bonito de ver! carrega um pedacinho de cada pessoa que somou ao longo desses anos. Assim nos tornamos um festival multicultural que celebra a vida e a arte.

O Aloha me deu mais visibilidade profissional, pude conhecer toda a família Psytrance de Rondônia e região, pude me conectar mais ainda com a música, foi onde surgiu o interesse pela discotecagem. Ao longo desses anos transitei por vários estilos e vertentes da e-music, e atualmente também me aventuro no projeto FELIMA, projeto este de tech house.


O que é a música eletrônica para você?

A Música em si, para mim, é a manifestação mais linda da alma, é a linguagem universal da humanidade. A E-music, em especial, expressa a liberdade da mente e do corpo. Ela me levou a lugares incríveis, fisicamente e espiritualmente. Me apresentou pessoas que levarei comigo pelo resto da vida. Inclusive, gostaria de destacar uma em especial, Thais Ferreira, que soma comigo desde meus primeiros passos nessa caminhada.


Qual é o seu maior objetivo na cena eletrônica?(O que você espera alcançar?)

Em todos os âmbitos artísticos que trabalho procuro atuar de forma a quebrar paradigmas. Mulheres são capazes de tudo o que elas quiserem. Tudo mesmo! Eu provei e continuo provando que não há limites para todas nós (o limite está dentro de nós mesmos).

Na cena vejo que a maioria dos produtores, decoradores e Djs são do sexo masculino. Eu vim para somar às mulheres que fazem acontecer independente disto.

Quanto mais trabalho a arte, a cultura alternativa e o fato de que mulheres são o que elas querem ser, mais sinto que estou no caminho certo. O que faço é para mim sim, mas não só! É para todos que sentem na arte a liberdade em se expressar.



Conte sobre próximas datas, lançamentos ou alguma música/ projeto que quer dar destaque:

Para este ano, já comecei a planejar o ALOHA 2023 (Outubro), que promete o line up mais feminino já lançado no estado. :)

A agenda FELIMA, Zoe e Fernanda Lima Artista plástica está aberta para todo o BRASIL (e, mundo rsrs)


"Agradeço de coração a oportunidade de contar um pouco sobre minha caminhada na cena eletrônica. Somos muito carentes de espaço para isto.

Espero que esta entrevista ecoe em todas os leitores inspiração, que se sintam acolhidos.

Por mais valorização aos artistas, pois “viver sem arte sufoca”.

Vida longa a e-music. "

-Felima


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Patricia Luna

(DJ, Atriz)

Sou a Patricia Lunardelli Novaes, uso o nome artístico Patricia Luna para DJ e atriz. Também trabalho na empresa da família. Nascida em SP, moro aqui atualmente.

Tenho dois projetos: um voltado ao techno, com uma pegada underground e hipnótica, podendo conter batidas distorcidas, é um som cerebral, dançante transitando entre uma vibe mais positiva e outra mais obscura, apresenta também elementos do minimal techno.

O outro voltado ao tech house contendo um bassline forte, misturado com momentos de house music e sonoridades mais eletrônicas. Uma linha de som mais comercial.

Minha função na cena brasileira é trazer novidades, entretenimento e diversão. Me considero uma DJ em relação ao techno que toca em festas e projetos conceituais trazendo um som diferente para um público específico, fazendo esse intercâmbio e contatos de DJs e pessoas do meio da Europa pra cá e vice versa contribuindo com a cena.

Meu primeiro contato com a música eletrônica foi 1998 com o trance, um pouco depois conheci o techno que foi o gênero que mais me chamou a atenção. Frequentei várias festas até o ponto de querer aprender a tocar, comprei as pickups e os amigos DJs me ensinaram. Realizei alguns projetos de música com outros DJs, cheguei a fazer música com DJs/produtores, morei em Barcelona onde toquei em alguns lugares e conheci Berlin onde a cena techno me encantou.

Quando voltei fiz aulas de música pra começar a produzir.

O que me fez me apaixonar pela música eletrônica foi a dança. Sair para dançar e ouvir o que o DJ tem de novidades é o programa mais divertido pra mim.


O que é a música eletrônica para você?

A música eletrônica pra mim é o momento onde eu respiro, é a forma que escolhi me expressar, visceralmente, que mais me identifico e sinto fluir a alma.


Qual é o seu maior objetivo na cena eletrônica?(O que você espera alcançar?)

Meu maior objetivo seria aprender a produzir, fazer uma live só com músicas autorais entretendo as pessoas com timbres inusitados, trazendo uma vivência dançante incrível em minhas apresentações.




Conte sobre próximas datas, lançamentos ou alguma música que quer dar destaque:

Estou indo para Berlin no final de janeiro, vou tocar em uma festa de um amigo, mandei material para alguns clubes, estou exatamente na fase de ver o que vai virar. Também pretendo voltar a fazer aulas de produção que estou sentindo muita falta.



"A música veio pra unir, curar, divertir as pessoas, se você tem vontade de aprender invista nisso de coração aberto e sem medo. Independente do gênero, existe público para tudo."

-Patricia Luna



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Misandri

(DJ Tech House | Tribal House | Open Format, Guitarrista, Baixista, Baterista, Produtora musical)


Me chamo Girlayne, conhecida na cena eletrônica por Misandri, nome do meu projeto de Tech house e Tribal House, tenho 29 anos, nasci numa cidade chamada Itabaiana no interior do Estado da Paraíba e moro em João Pessoa a 11 anos.


Desde cedo sempre me envolvi com música, comecei tocando Clarineta numa orquestra, e depois passei a tocar em bandas de rock, onde fui guitarrista, baixista e até baterista, mas ainda não me sentia completa, até eu conhecer uma coisinha chamada House, e nas festas que eu ia, eu pensava, “nossa! Que maneiro seria fazer um som desse”! Mergulhei nas pesquisas e cada vez mais eu estava afeiçoada por esse segmento, até que tive a grande oportunidade de ter proximidade com os softwares de discotecagem e achei aquilo incrível. Isso foi em meados de 2014, desde então, procurei me profissionalizar e hoje é minha profissão principal.


O que é a música eletrônica para você?

A música eletrônica pra mim é algo tão importante, pois é uma das poucas coisas que faz meu coração acelerar e dá até aquele friozinho na barriga de apaixonada ao ouvir um track poderosa, sabe?


Qual é o seu maior objetivo na cena eletrônica?(O que você espera alcançar?)

Mesmo ainda sendo muito difícil alcançar alguns degraus dessa escada longa em direção ao TOP DJ, eu almejo poder ser um dia um destaque nacional e quem sabe até internacional, afinal não se paga para sonhar não é mesmo?



Conte sobre próximas datas, lançamentos ou alguma música que quer dar destaque:

Em dezembro tenho um convite para fazer aos paraibanos e visitantes, estarei me apresentando em um dos maiores Réveillons do estado, na Praia de Jacumã na cidade de Conde, e em Janeiro tem set novo hein!



"E nossos sonhos se tornam objetivos, a caminhada é árdua, mas persistam DJs. Nós somos resistência e estamos mudando a cena a cada dia!"

- Misandri


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Dani Lacet

(DJ, Vocalista, Músicista)


Danielle Lacet, nome artístico Dani Lacet

Nasci em Recife, no Pernambuco mas cresci em Teresina - Piauí

Moro em um vilarejo turístico no litoral Piauiense, chama-se Barra Grande, no município de Cajueiro da Praia, um verdadeiro paraíso! Porém nos últimos meses estou com residência em Jericoacoara, no Ceará. Outro lugar mágico <3

Atuo na cena House há 12 anos


Desde criança me conectei muito com música, instrumentos, canto, sempre fui fascinada por aprender e conhecer mais e mais.


Ainda na adolescência tive meu primeiro contato com CDJ, mas ainda tocava de uma maneira muito amadora.


Quando tive oportunidade de me profissionalizar fiquei encantada com tantas possibilidades musicais que eu teria na mão com a música eletrônica. E isso me instigou a pesquisar e estudar cada vez mais.


O que é a música eletrônica para você?

É minha verdadeira paixão, minha missão, é como me conecto com as pessoas, e eu tenho muita satisfação de através dela proporcionar momentos tão especiais.


Qual é o seu maior objetivo na cena eletrônica?(O que você espera alcançar?)

Pretendo me unir cada vez mais à comunidade house, criar conexões com cada vez mais profissionais, fortalecer junto com outras mulheres a cena feminina na música eletrônica em todos os estados, e no mundo <3




Conte sobre próximas datas, lançamentos ou alguma música que quer dar destaque:

Desde dezembro estou como residente do Café Jeri, na praia mais badalada do Ceará, Jericoacoara! Permaneço até o final de fevereiro. <3



"Estou muito feliz em conceder essa entrevista! Obrigada por lerem até aqui um pouquinho da minha história! Espero que a gente se encontre nas pistas da vida em breve. "

- Dani Lacet



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Vanessa Alconchel

(DJ, Influencer)


Meu nome é Vanessa da Silva Alconchel, tenho 21 anos natural de Sorriso - MT aonde também resido atualmente. Meu nome artístico é Vanessa Alconchel. Atuo na cena eletrônica desde de 2017 estando presente em alguns eventos prestando atenção em DJs e aos poucos fui me interessando. Sou da cena eletrônica Underground pois foi oque me chamou atenção e fez querer conhecer profundamente.

Só em 2019 fui para atrás dos decks iniciando com o projeto Resonance onde temos até hoje junto com meu esposo Valter Diego conhecido como Dex’ter Gruuv que também tem seu projeto Solo. E oque me faz querer cada vez mais é sentir a emoção da pista assim como foi no início quando ainda era ouvinte e via muitas pessoas diferentes uma da outra mais todas ali conectadas na mesma sintonia, quando um Dj tocava uma track e todas ali gritava de emoção, Sorria e esquecia dos problemas da vida que todo ser humano tem estar ali de corpo e alma. E quando vi que isso poderia ser transmitindo através da música eletrônica me cativou e me encontrei no que queria e poderia me libertar.


O que é a música eletrônica para você?

A música eletrônica pra mim é vida, é fonte de inspiração, liberdade um modo de se expressar tanto tocando quanto produzindo. E falando em produção já fiz alguns curso ja experimentei em produzir mais ainda não foi meu foco e fiquei mais focada em pesquisas para Dj set. Mais esse ano de 2023 vai ser mais voltado a produção e criação da minha própria identidade, mais sem deixar de me apresentar nos eventos. Trago em minhas apresentações mais a vertente do Tech House com Grooves marcantes e envolventes com mais gingados mais não se prendendo só mente nisso e sim em a música boa.



Qual é o seu maior objetivo na cena eletrônica?(O que você espera alcançar?)

Primeiramente, desde do início meu objetivo é mudar a cena eletrônica principalmente na minha região ajudar a crescer e não ser mal julgada por pessoas de fora como era algum tempo atrás, auxiliar nossos novos DJs a crescerem na música também e como objetivo da minha carreira é conquistar o mundo levando comigo minha personalidade tanto tocando quanto como pessoa, quero alcançar os maiores palcos do Brasil e do mundo e ser fonte de inspiração.



Conte sobre próximas datas, lançamentos ou alguma música que quer dar destaque:

Sobre datas já tenho contração, ideias e propostas mais serão divulgadas futuramente. E irei fazer o lançamento do meu primeiro set no meu perfil SoundCloud daqui uns dias, set que toquei Na Mystic Groove em Sinop - MT.



"Um recado para os leitores da DJ Music Mag: Prometo a vocês me dedicar sempre a trazer sets, tracks, apresentações e futuramente produções incríveis e conquistar tudo aquilo que almejo por que sempre vocês terão qualidade e ficaram felizes junto comigo. Para quem já me conhece espero que curtam e continue me acompanhando e aos novos Obrigada pela atenção e me acompanhem daqui pra frente e se unem comigo para realização de grandes sonhos.."

- Vanessa Alconchel


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